Babà Milton ti Òiyà

Babà Milton ti Òiyà

Perfis Associados

Site: www.aseoiyafuninika.com.br
Facebook: www.facebook.com/baba.miltontioiya

É Kààbó Ónilè Òiyà - "Sejam bem vindos ao mundo de Iansã!"

MISSÕES VISÕES E VALORES

1. Desenvolver o crescimento religioso Afrobrasileiro.

2. Propagação de suas Divindades - Os Orisás.

3. Conscientização da devida utilização dos Recursos Naturais - fauna, flora e hídricos.

4. Divulgar o Candomblé com Religião de Matriz Africana reconhecida pela Constituição Brasileira.

5. Estimular dentro dos conceitos Candomblecistas, o crescimento e equilibrio espiritual em seus seguidores e adéptos.

“Héèpà, Oiya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!” Eeepa Oiya, que tem nove filhos, eu te saúdo!

“Héèpà, Oiya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!” Eeepa Oiya, que tem nove filhos, eu te saúdo!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Normas da ASSOIYA

ILE ALAKETU EGBÉ OMOIM ASÉ OIYÁ
(ASÉ OIYÁ FUNINIKÁ)

NORMAS E DIRETRIZES


Parágrafo Único: A diretriz religiosa aqui aplicada é o Candomblé (culto aos deuses africanos da natureza – Orisás). Cabe a todos (iniciados ou não) buscar a sua devida prática, agregar conhecimento e praticar a humildade, amor, crescimento espiritual aqui difundido e o respeito a todos os recursos naturais (fauna, flora e hídricos), dentro e fora do espaço de Egbé. Elevar e difundir o nome da Instituição e do seu Sacerdote e seus Orisás.

1. Ao chegar ao Egbé (Sociedade, Instituição) siga os seguintes passos:
- Abians: saudar Esú
- Iyaos: saudar Esú, Ogun, Osae, Osumare e Imole

2. Organizar seus devidos pertences nas instalações do Egbé (Casa de Apoio e Barracão). Zelar por esses pertences é responsabilidade de cada um proprietário.

3. Providenciar o asseio do corpo e trajar-se devidamente, ou seja, com roupa de ração.

4. Procurar o Babalorisá (Sacerdote do Egbé) para saudar-lhe. Trocar saudações com os demais irmãos (cargos, ebomes e outros iyaos e abians). Manter uma postura séria e cordial com todos do Egbé.

5. Buscar o andamento das devidas atividades a serem exercidas.

6. Durante as atividades diárias, se abriu algo, feche; se ligou, apague; se quebrou conserte ou mande consertar; se deslocou algo de lugar, ao finalizar sua utilização retorne-o ao ponto inicial.

7. Toda ou qualquer atividade e/ou procedimento no Egbé deverá ser informado ou repassado ao Babalorisá. Na ausência do Babalorisá, responde o Cargo mais velho ou de maior relevância, pelas devidas funções no dia a dia. Com a chegada do Babalorisá, este cargo deverá repassa-lhe todos os ocorridos em sua ausência.

8. Neste Egbé aplicam-se as seguintes hierarquias (de cima para baixo): Babalorisá, Babá ou Iyá kekere (pai/mãe pequenos), Cargos (Oloiyes e Ajoiyes) do Babalorisá, Ebomes e seus respectivos Cargos, Iyaôs e Abians.

9. Deverá haver sempre, uma postura de respeito entre todos do Egbé. Lembrando, que dos mais novos para os mais velhos, dentro das hierarquias, os tratos e condutas são diferenciados.

10. Crianças, idosos e pessoas com necessidades especiais terão sempre tratamentos diferenciados e honrosos. Cabe aos genitores, dentro dos espaços do Egbé, o devido acompanhamento e zelo a seus filhos.

11. Não será permitido todo e qualquer ato (preconceituoso ou não) que desabone a integridade física, moral, psicológica e financeira do Egbé e seus componentes. Não existe diferenciação entre cor, opção sexual, posição social, gênero e raça. Diferentes credos deverão também ser respeitados, mas, não aplicados dentro desta Instituição. Lembrando sempre dos conceitos candomblecistas aqui difundidos. Busque sempre um comportamento ético, dentro e fora deste Egbé.

12. Qualquer duvida corrente, deverá ser sanada pelo colaborador hierarquicamente superior (posto ou tempo no Egbé). Em último caso pelo Babalorisá. Cabe sempre aos mais velhos para com os mais novos a devida tarefa de orientação, ensinamentos e afazeres, sempre com a fiscalização do Babalorisá.

13. As atividades do dia a dia serão divididas respeitando compleição física e o sexo do colaborador, ou seja, atividades masculinas e femininas anteriormente concordadas. Todos, independente da hierarquia deverão ajudar. Na ausência de Iyaos ou Abians, os Cargos mais elevados ajudarão em atividades mais comuns a Eles (Iyaos e Abians).

14. Haverá um revezamento semanal, de uma ou no máximo duas pessoas para a devida manutenção , organização e limpeza de toda estrutura do Egbé (edificações, locais de transito diário), tais como, cuidados com Ibás, limpeza do mato, instalações etc. A limpeza do mato, em especial, poderá ser realizada uma vez por mês e por todos (de preferência homens) do Egbé.

15. No final de cada dia de atividades, todos, deverão se organizar e repousar, em espaços da Casa de Apoio ou do Barracão para o devido descanso. Um cargo ficará responsável por esta atividade de organização.

16. É obrigação e responsabilidade de todos zelar pelo patrimônio físico (fauna, flora, recursos hídricos e edificações) e moral do Ile Alaketu Egbé Omoin Asé Oiyá e também manter sua devida zeladoria.

17. O culto, respeito e valorização a Natureza (fauna, flora e recursos hídricos) é fator primordial neste Égbé.

18. Não é de responsabilidade do Egbé o suprimento alimentar e afins durante as funções que já se fazem agendadas (festas anuais) e sim de todos da Instituição. Em funções do dia a dia pede-se que todos ajudem nestes suprimentos. Fora se já existir um estoque que possa ser usado para as devidas atividades, em concordância com todos.

19. Em caso de obrigação e festejos específicos de algum (ns) colaborador (es), estes serão responsáveis pela manutenção alimentar durante o início e fim do evento e das despesas de luz, gás e/ou eventuais pré e pós evento (especificados antecipadamente).

20. Será cobrada dos colaboradores do Egbé uma mensalidade equivalente a 5,5% (cinco e meio por cento) do Salário Mínimo vigente para despesas ocasionais, a ser pago até o dia 10 de cada mês. O não pagamento desta, sem a devida justificativa incidirá em alertas ou advertências (a ser determinada pelo Babalorisá ou em reuniões). Serão isentos da devida mensalidade, menores de 18 anos e maiores de 65 anos de idade. Quando um filho de santo do Egbé possuir Asé próprio, os seus filhos, ou seja, netos do Babalorisá deste Egbé, também estarão isentos desta mensalidade.

21. Cabe a todos a busca do conhecimento e do entendimento aos assuntos e temas referentes a prática religiosa aqui disseminada, no caso, o Candomblé. Troca de conhecimentos deverão ser passadas de forma verbal e internamente, ou seja, dentro do ambiente do Egbé, dos mais velhos para os mais novos, sempre com a ciência do Babalorisá. Qualquer aquisição de conhecimento externo será observado e julgado. Podendo, ser assim avaliado, como valido ou não para ações religiosas aqui aplicadas.

22. A prática religiosa aqui disseminada só terá validade e/ou aplicabilidade na vida, se o praticante, for detentor do sentimento de amor a Oloorun (Deus Supremo) e aos Orisás (deuses da natureza aqui cultuados). Lembrando que neste Egbé os principais e primeiros Orisás a serem louvados e respeitados são Oiyá e Ogun.

23. O processo iniciatório (feitura ou confirmação) deverá ser sempre avaliado e acompanhado pelo Babalorisá, levando em conta liberdade de escolha do individuo e/ou necessidades especificas tais como saúde, problemas espirituais ou vontade prévia do Orisá a ser cultuado. Quando em caso de saúde o indivíduo buscará sempre um diagnóstico de um profissional da Área e os seus devidos procedimentos e cuidados. Em casos específicos o Babalorisá poderá também recorrer a pessoas de hierarquia superior para devido suporte e orientação.

24. O agrego de um novo elemento ao Egbé deverá ser seguido de um processo de avaliação de comportamento e conduta, inclusive anteriores. O Egbé poderá exigir um documento de “nada consta” do mesmo. Quando já iniciado, serão exigidos dados ou documentos, se possível, do templo anterior, que comprovem o processo iniciatório documentado e o motivo do desligamento do mesmo. Haverá documentos a serem assinados para dar vazão ao processo iniciatório ou obrigação. Estes documentos servirão como prova da própria iniciação ou obrigação futuramente. Todos passarão por juramentos a Esú, Osumaré e Sango. Só assim o processo iniciatório terá validade e inicio.

25. Todos os componentes do Egbé terão acesso formal ou não deste documento (Normas e Diretrizes) quando se fizer necessário ou na formalização do agrego à esta Instituição.

26. Todos os seguidores deste Egbé, quando já iniciados, deverão passar por todos os processos (obrigações) que se fazem necessários dentro do Candomblé tais como, Boris anuais, obrigações de 03, 05 (quando filhos de Osun), 06 (quando filhos de Sango) e 07 anos. Dando assim continuidade aos demais preceitos que se fizerem necessários ou demais obrigações. Observará a individualidade e/ou coletividade de cada situação ou individuo.

27. Neste Egbé busca-se o equilíbrio espiritual, dentro de uma coletividade, pois Orisás são nossos antepassados divinizados que vivem em coletividade social e religiosa conosco. São, o nosso patrimônio cultural/religioso, e como tal devem ser tratados e respeitados por todos. De forma nenhuma será permitido atos ou cultos individualizados. Antes do culto do próprio Orisa todos deverão louvar e respeitar os Orisás Patronos (Oiyá e Ogun), e seu representante, ou seja, o Babalorisá Milton ti Oiyá.

28. No caso de desligamento de um componente do Egbé, será preenchido um documento (relatório), explicando os reais motivos deste desligamento. Este documento deverá ser assinado pelo desligado e por duas testemunhas. Caso o desligado, por algum motivo, se recuse a assinar o devido Relatório, o mesmo poderá ser assinado pelas testemunhas em questão, dando assim sua devida ciência e validade.

29. Todos os acontecimentos e atividades internas não poderão se comentados ou divulgados fora das instalações do Egbé sem a prévia autorização do mesmo.

30. Cabe a todos o devido conhecimento das raízes histórico-geográfico-religiosa deste Egbé e do seu Babalorisá:

a) Nação/Asé: Alaketu. Origem na tribo de Ketú (Nigéria).

b) Nome do Egbé: Associação Beneficente Afrocultural Ile Alaketu Egbé Omoin Asé Oiyá (Asé Oiyá Funiniká) - ASSOIYA.

c) Sacerdote/ Babalorisá: Babá Milton ti Oiyá (Milton Thales Nunes Gomes)

d) Filiação Religiosa Direta: Ile Asé Ode Omilodé (Uberaba-MG) – Babá Renato ti Logunedé.

e) Raiz Indireta: Asé Osumare (Salvador-BA).

f) Fundação: O Asé Oiyá Funiniká foi fundado em Agosto de 1999 na QR 513 conjunto 11 casa 14 na Cidade Satélite de Samambaia/DF. Mudou-se em Junho de 2003 para a DF 180, Km 08 Chácara da Ponte, Zona Rural de Samambaia - DF. Atual endereço.

g) O Babalorisá Milton ti Oiyá foi iniciado em 11 de outubro de 1987 pelo Babalorisá Mario ti Besen (Mario José Barbosa de Sousa). Tomou posto de Sacerdote (Deká) em Setembro de 1996 pelas mãos da Iyalorisá Raimunda ti Odé (Mãe Mundinha) com Terreiro localizado em Salvador – BA. Tomou Odum Merinlá (14 anos) com Babá Renato em 2008, atual zelador de Babá Milton.



Com concordância e ciência de todos, Babá Milton ti Oiyá.

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